Hoje combinei com uma amiga ir ter com ela à Pfizer a pé e depois voltarmos a Ramsgate de bicicleta (tínhamos a bicicleta na Pfizer). Quando ía a caminho pensei que era provável ver o Miguel pelo caminho, já que ele vai a Sandwich de bicicleta todos os sábados.
Depois decidi procurar um local bom para a minha 3a cache da série Pegwell. Achei o sítio perfeito, plantei a cache, tirei as coordenadas (obrigada pelo GPS ;)) e segui caminho.
Já quase a chegar à Pfizer vejo um rapaz numa bicla e... MIGUEL! Pus-me na rota de colisão dele e ele muda de rota, eu ponho-me novamente na rota dele e ele muda... então eu digo: "Miguel, sou eu!!!" Ele olha com olhos esbugalhados e "o que andas por aqui a fazer a pé?". Falamos um bocadito e não o convenço a ir cachar connosco.
Vou ter com a minha amiga e decidimos tentar fazer apenas uma cache porque já estava a ficar escuro e as nuvens estavam um bocado acinzentadas.
Fomos por uma ponte que eu tinha visto nos mapas do google. A ponte estava vedada a carros mas dava para passarmos... ainda pensei perguntar ao pessoal que trabalhava no centro de reciclagem dali se podíamos passar a ponte... mas nós passámos por dois empregados e eles nem sequer se ralaram com a nossa presença por isso... bem, achei que 30 minutos à procura da cache não nos iria meter em sarilhos.
Chegámos ao local da cache... era uma antiga prisão durante a guerra. Procurámos, procurámos e procurámos... não estava lá nada... tenho quase a certeza que estávamos no sítio certo porque a dica era muito clara.
Um bocado desiludida após a minha primeira cache com gps e falhada... :s lá voltámos pela ponte... quando saio da ponte vejo uma vedação e ia-me dando uma coisa má... mas, conseguimos passar essa vedação. Já ao pé da estrada principal está uma portão vindo do nada com 2,5metros de altura e 10 metros de largura. MERDA! E agora? Como sair?
Sabia que haviam mais duas pontes... uma a norte e outra a sul. Fomos para norte já na escuridão e a lutar contra a lama. Chegámos à 2a ponte e... estava completamente vedada... era impossível passar.
Decidimos ir para sul para a 3a ponte porque para norte só dava para atravessar já mais longe pela linha do comboio (perigoso de noite e mesmo assim longe da estrada principal). Passámos por montes escorregadios e enlameados... lutámos contra a escuridão os barulhos dos animais nocturnos, etc etc. Quando estávamos quase a chegar à terceira ponte eu vislumbro um carro parado no meio da estrada de terra batida. Empurro a minha amiga para a berma e digo-lhe para desligar a luz do telefone. O carro estava ligado e com as luzes desligadas... Já em desespero penso em ir ver o que era e ela de longe ligaria à emergência caso eu me metesse em sarilhos... mas, decidimos não fazer porque ambas nos recordámos o quão estranhas as pessoas podem ser neste país... histórias como o Jack o Estripador e etc entraram nas nossas cabeças e decidimos voltar atrás e tentar ligar a alguém que nos ajudasse.
Já a medo chegámos ao centro de reciclagem... Numa tentativa de sair dali pensei saltar o muro... mas achei um bocado impossível pelo menos para a minha amiga... fui ver o limite da vedação e percebi que havia um corredor por onde se podia sair. Para lá chegarmos tínhamos de fazer um bocado de malabarismo e passar por um ribeiro. Lá fomos tentando... mas o ribeiro alargou e pouco tempo ficámos com água até ao joelho... infelizmente não era uma água qualquer... era água porca e fedorenta... apeteceu-me vomitar e acho que ali entrei mesmo em desespero... chegámos tão pertinho da estrada mas a vegetação cerrada e cheia de silvas não nos deixava passar... tirei o capacete da bicicleta e bati contra as silvas numa tentativa frustrada de abrir caminho... a minha amiga decidiu voltar atrás e ligarmos à polícia.
Depois decidi procurar um local bom para a minha 3a cache da série Pegwell. Achei o sítio perfeito, plantei a cache, tirei as coordenadas (obrigada pelo GPS ;)) e segui caminho.
Já quase a chegar à Pfizer vejo um rapaz numa bicla e... MIGUEL! Pus-me na rota de colisão dele e ele muda de rota, eu ponho-me novamente na rota dele e ele muda... então eu digo: "Miguel, sou eu!!!" Ele olha com olhos esbugalhados e "o que andas por aqui a fazer a pé?". Falamos um bocadito e não o convenço a ir cachar connosco.
Vou ter com a minha amiga e decidimos tentar fazer apenas uma cache porque já estava a ficar escuro e as nuvens estavam um bocado acinzentadas.
Fomos por uma ponte que eu tinha visto nos mapas do google. A ponte estava vedada a carros mas dava para passarmos... ainda pensei perguntar ao pessoal que trabalhava no centro de reciclagem dali se podíamos passar a ponte... mas nós passámos por dois empregados e eles nem sequer se ralaram com a nossa presença por isso... bem, achei que 30 minutos à procura da cache não nos iria meter em sarilhos.
Chegámos ao local da cache... era uma antiga prisão durante a guerra. Procurámos, procurámos e procurámos... não estava lá nada... tenho quase a certeza que estávamos no sítio certo porque a dica era muito clara.
Um bocado desiludida após a minha primeira cache com gps e falhada... :s lá voltámos pela ponte... quando saio da ponte vejo uma vedação e ia-me dando uma coisa má... mas, conseguimos passar essa vedação. Já ao pé da estrada principal está uma portão vindo do nada com 2,5metros de altura e 10 metros de largura. MERDA! E agora? Como sair?
Sabia que haviam mais duas pontes... uma a norte e outra a sul. Fomos para norte já na escuridão e a lutar contra a lama. Chegámos à 2a ponte e... estava completamente vedada... era impossível passar.
Decidimos ir para sul para a 3a ponte porque para norte só dava para atravessar já mais longe pela linha do comboio (perigoso de noite e mesmo assim longe da estrada principal). Passámos por montes escorregadios e enlameados... lutámos contra a escuridão os barulhos dos animais nocturnos, etc etc. Quando estávamos quase a chegar à terceira ponte eu vislumbro um carro parado no meio da estrada de terra batida. Empurro a minha amiga para a berma e digo-lhe para desligar a luz do telefone. O carro estava ligado e com as luzes desligadas... Já em desespero penso em ir ver o que era e ela de longe ligaria à emergência caso eu me metesse em sarilhos... mas, decidimos não fazer porque ambas nos recordámos o quão estranhas as pessoas podem ser neste país... histórias como o Jack o Estripador e etc entraram nas nossas cabeças e decidimos voltar atrás e tentar ligar a alguém que nos ajudasse.
Já a medo chegámos ao centro de reciclagem... Numa tentativa de sair dali pensei saltar o muro... mas achei um bocado impossível pelo menos para a minha amiga... fui ver o limite da vedação e percebi que havia um corredor por onde se podia sair. Para lá chegarmos tínhamos de fazer um bocado de malabarismo e passar por um ribeiro. Lá fomos tentando... mas o ribeiro alargou e pouco tempo ficámos com água até ao joelho... infelizmente não era uma água qualquer... era água porca e fedorenta... apeteceu-me vomitar e acho que ali entrei mesmo em desespero... chegámos tão pertinho da estrada mas a vegetação cerrada e cheia de silvas não nos deixava passar... tirei o capacete da bicicleta e bati contra as silvas numa tentativa frustrada de abrir caminho... a minha amiga decidiu voltar atrás e ligarmos à polícia.
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